Xico Sá, na crônica “Direito de Imagem e Direito de Queimar o Filme“:
No meu ideal de jornalismo, nem entrevistar pessoas é preciso, quanto mais autorização para publicar foto.
O ideal — senta que lá vem tese delirante deste blogueiro! — é observar os possíveis personagens, deixá-los falar o que eles já estariam falando naquele instante, infiltrar-se, beber, comer, viver com eles, jamais interrompê-los com perguntas idiotas do tipo “qual o seu nome, idade, endereço, telefone, RG…”
Aí vira produção, melhor chamar logo alguém para vesti-los, aí vira editorial de moda, corra figurinista, corra.
Uma espécie de jornalismo-camaleão, se assemelhando ao fundo, se confundindo com o meio. Possível de ser feito hoje? Ou delirante mesmo?
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