Conor Friedersdorf, no Atlantic, tratou dos limites da “checagem dos fatos” para o jornalismo, nesse caso específico mais ligado ao que chamamos por aqui de “ouvir os dois lados”. A questão aí parece ser que ouvir não é o bastante; é necessária uma visão crítica que analise, esclareça e demonstre os buracos no que se ouve. O campo de avaliação é a atual campanha presidencial americana:
The fact-checking ethos suddenly prevalent in American journalism is a necessary but mixed blessing. As one of its intellectual champions, Jay Rosen, has long observed, the press diminishes itself and fails in its commitment to the audience when it uncritically airs all competing claims. It’s inadequate to report, “Candidate A says apples are a fruit, while Candidate B insists that they are a vegetable.” Yet journalists sometimes hide behind the need to remain “objective” in order to avoid doing the hard, potentially controversial work of figuring out the truth.
Leia completo e pense no que isso significa no nosso contexto eleitoral: o que é que deixamos os candidatos falaram sem que sejam contestados, ou sem que seja avaliada a densidade do que dizem?
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